Nós estivemos lá

Quem somos nós

O PROJETO "INTERCORRÊNCIA" FOI CRIADO EM 2006
COM A PROPOSTA DE PREGAR A PALAVRA DE DEUS
E PROTESTAR ATRAVÉS DO STREET PUNK.
O NOME VEM DE UM SETOR DE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO,
USADO PARA A "CORREÇÃO" DOS INTERNADOS,
ONDE OS PACIENTES FICAM AMARRADOS NO LEITO,
NA MESMA POSIÇÃO, DURANTE O TEMPO NECESSÁRIO
PARA A REABILITAÇÃO DO MESMO.

A BANDA ESTÁ EM FASE DE RECONSTRUÇÃO,

À PROCURA DE UM BAIXISTA.

NO MOMENTO, 05/02/2018, TEMOS A SEGUINTE FORMAÇÃO:

MARCUS LEVY, NA GUITARRA E VOCAL;
BRANCO, NA BATERIA.

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HISTÓRIA DA BANDA:

INTERCORRÊNCIA, banda, começou comigo e o Bruno, meu mano do trampo, em meados de 2006. Fizemos alguns panfletos e divulgamos por ai... mas o Bruno teve que se ausentar, pois sua esposa estava grávida, e seus caminhos tomaram outras proporções. Mantive meu ideal, que até então era um projeto. Passaram-se anos e... nada. Até que conheci um menino que usava tênis All Star com o símbolo da anarquia. Me aproximei e fiz amizade com ele, apresentei minhas ideias, meu até então projeto, e, como já havia panfletado, O NEUTRO MOVIMENTO INTERCORRÊNCIA.

Esse menino chamou seus colegas, mas a banda novamente não foi muito longe. Até hoje fico meio pensativo quando me lembro desta fase, e é claro, não desmerecendo, mas fizemos 3 ou 4 shows.

Após o afastamento dos integrantes da segunda formação, muitos queriam que eu afirmasse o fim do INTERCORRÊNCIA, mas não fiz isso. Pelo contrário. Como eu tinha a alma cheia de marcas e dores, mantive o respeito a todos, e usei suas impregnações, não falando com ninguém, mantendo contato apenas com Lucas (ex baterista da banda). Disse a ele: “tudo e todas as experiências foram adubo para os frutos que a banda tem trazido”. Muitas mensagens passadas, e toda a glória a Jesus Cristo, por outra alma salva, que diria uma turma? Na verdade era só o começo!

Confesso que na saída dos integrantes da segunda formação me senti mais aliviado. Neste período, fiz apresentações solo, com músicas da banda, as quais em sua maioria eram de minha autoria.

Em minha fé creio na palavra sábia, que os planos de Deus não morrem assim!

Neste período, entre idas e vindas, andei frequentando um ministério underground e tive o prazer de conhecer o cara mais ORIGINAL, do qual só havia conhecido em outros estados. Este cara é o Lucas (ex baterista do INTERCORRÊNCIA). No passado também teve outra banda, assim como eu, com suas boas e más experiências. Na época, sem tempo disponível, era a ideia mas... mesmo ele não querendo tocar comigo (rsrsrsrsrsrsrsrsrs), me deu o maior apoio com a segunda formação do INTERCORRÊNCIA, criando panfletos, releases e o logo da banda.

Tempos se passaram e estava com o Lucas, em um evento no qual me deram uma oportunidade e, como sempre, chamei o Lucas ali na hora prá tocar bateria prá mim (lembrando que ele antes sempre fez isso por mim). Tocamos 3 músicas: 2 do INTERCORRÊNCIA e 1 cover. E o comentário que ouvi é que tínhamos ensaiado o dia inteiro, mas na verdade nós estávamos parados há tempos! Nesse momento voltava a respirar a banda INTERCORRÊNCIA.

Eu acredito que o INTERCORRÊNCIA foi chamado para todos que ali passaram, mas fomos nós que aceitamos o chamado de Deus para nossas vidas e para a vida dos manos do underground seguir um rumo mais legal e “da hora”.

E toda Honra e Glória para o nosso Deus JESUS CRISTO!

PUNK SKINS PRÁ CRISTO!

GRATO!

MARCUS LEVY

(vocalista e guitarrista da banda INTERCORRÊNCIA)

Testemunho Marcus Levy, fundador Intercorrência

Saudações a todos os camaradas e manos em Cristo!

Não teria como falar do INTERCORRÊNCIA, se não falasse um pouco de mim.

Meu passado foi de caos e violência, devido a problemas familiares. Nessa época, ao ir para igreja, dava uma passada no movimento punk da época, que se reunia na Rua 16 de Março, na cidade de Petrópolis (no estado do Rio de Janeiro), nos anos de 1987 e 1988.

Depois fui para a cidade de Rio de Janeiro, e formei as bandas LOVA RAZA e TREVAS, que se apresentou em vários locais, como GARAGEM, palco onde bandas como SEPULTURA, SARCÓFAGO, OVERDOSE, CHACAL e muitas outras, subiram também. Eu dizia que aquilo era a “glória”, já havia alcançado meu objetivo. Neste período estive mesmo envolvido no underground, era tudo uma aventura!

Death, Trash e Punk se misturavam. Mas o punk se destacava em atitude, simplicidade e um grande charme. Eu via entre todos os problemas sócio-econômicos, que havia o que eu chamo de pureza, nos movimentos PUNK e SKINS. Ou seja, eles eram as letras de suas musicas. Nós fechamos com a UNIÃO, e com a RESISTÊNCIA. Violência só gera violência. Acreditamos nos verdadeiros SKINHEADS PUNKS ANTI-FACISTAS.Eu via algo que cresceria, e tomaria grandes proporções, e seria o que se tornou de fato: “uma arma viva”.

Infelizmente tomei outros rumos e comecei a usar drogas pesadas e álcool. Nesta época ficou difícil pra minha mãe me conter, ou dominar, sabe lá... Mas, depois de estudar um pouco de psicologia e todo aquele contexto, posso afirmar que as inúmeras agressões de minha madrasta só me prejudicaram, fazendo com que me tornasse um adolescente revoltado e rebelde, em grande proporção, para o que não presta. A minha salvação foi que em meio a tudo aquilo que vi e vivenciei, Deus estava em meu coração mudando meu raciocínio e forma de pensar.

Depois disto fiquei pelas ruas, morei no apartamento do meu pai e, em uma euforia alcoólica, quebrei a janela, o vidro do quarto, e joguei várias coisas contra a parede. No outro dia meu pai e o corpo de Bombeiros me levaram a um Hospital Psiquiátrico onde havia um setor chamado, INTERCORRÊNCIA!

Esse lugar, ou setor a parte, é um local de correção interna. Estive em um hospital do estado, se é que você me entende! Este local era pra reprimir pessoas com maus comportamentos, ou um “seja bem vindo, o inferno começa aqui!”. Havia portas de aço e correntes com cadeados grandes nos portões e, neste setor, uma mini cadeia - posso falar assim - com grades onde, do corredor do hospital, enxergávamos o interior. Lá dentro, os internos ficavam constantemente amarrados no leito. Uns de fralda e outros, não. Eu passei uma noite neste setor e, depois de horas amarrado na mesma posição, os ossos e músculos doeram muito. Conheci pessoas que tiveram atrofiamentos ósseos por terem sido submetidas a esse tratamento por dias ou meses.

Existem outros significados para esse nome, INTERCORRÊNCIA. Mas pra mim é um lugar que devemos lutar contra e protestar.

(“lembrando que o meu testemunho é triste, e se pudesse, eu não passaria pelo que eu passei.”).

INTERCORRÊNCIA! Transformei isso em uma indignação contra as maldades cometidas aos menos favorecidos; contra o estado, que deixa isso acontecer em asilos, hospitais e presídios; contra a violência desnecessária, promiscuidade e o capitalismo que usa os meios de comunicação para uma alienação global, gerada pelos monopólios que se encontram no poder.

Quero transmitir aos manos que SÓ HÁ REVOLUÇÃO EM JESUS CRISTO!

Através de fontes seguras, sabemos que EMANUEL andou em meio ao underground, e anda até hoje através do seu espírito e muito mais!

Somos convictos de que o exército mais forte que já houve neste mundo foi formado por drogados, alcoólatras, prostitutas e todo tipo de escória da humanidade (I Samuel 22, a partir do versículo 1). Lembrando que este fato aconteceu através da perseguição a que o Salmista Davi foi submetido, através de Saul, que estava perdendo sua glória por suas desobediências a Deus, e que se iniciou por sua inveja de Davi.

Creio na restauração de vidas de uma forma racional e falo o que afirmamos e sempre diremos: que independente de como sua vida anda, o que te salvará é a sua fé em JESUS CRISTO.

E toda Honra e Glória para o nosso Deus JESUS CRISTO!

PUNK SKINS PRÁ CRISTO!

GRATO!

MARCUS LEVY

(vocalista e guitarrista da banda INTERCORRÊNCIA)

INTERCORRÊNCIA - Christian Street Punk Band

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Nós estivemos lá

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